
"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar... Tu amas, sofres e sentes. Dança!"
Com a intensidade das palavras de Isadora Duncan trago a vocês, queridos leitores, uma sutil introdução a dança moderna. A dança clássica era a maior expressão corporal existente. Encantava multidões com sua elegância em técnicas de elevação, equilíbrio, harmonia e graça. Com o surgimento da dança moderna ocorreu um rompimento com o clássico, sendo assim os movimentos preexistentes foram " deixados de lado". Esse estilo de dança busca expressar o cotidiano das pessoas, considerando seu contexto sociocultural e afetivo. O dançarino moderno deve exercitar técnicas de contração e relaxamento muscular, buscando sentir cada movimento de seu corpo. Dançar com consciência, teatralizar o sentimento. Transformar a melodia musical em expressão corporal. François Delsarte, um dos precursores da dança moderna, constata em suas observações que há emoção ligada em cada movimento. Surge então a chave da dança moderna: A intensidade do movimento comanda a intensidade do gesto. Isadora Duncan se inspirava na natureza podendo senti-la e se transformar em elementos da mesma. Uma frase dessa graciosa bailarina me encantou: "A dança é expressão de sua vida pessoal". O praticante de dança moderna segundo Martha Graham deve durante as aulas exercitar a respiração, pois saber respirar influencia a forma como os movimentos serão expressados ao público. Os bailarinos modernos são inteiramente compostos de emoção, espírito, coração e mente.
Sinta a vida, transmita sensações, se expresse. Dance!

Sinta a vida, transmita sensações, se expresse. Dance!

