
E o que era pra ser. Ainda é um pode ser, e talvez logo não será!
Ele não sabia, talvez não quisesse, embora sabia que queria. Mas igualmente incerto,
que nem o dia de amanhã, Ele se encontrava.
Aquela angústia, maldita angústia que fincara no peito, queria sair. Se libertar em forma
de um choro, sem lágrimas, mas é um choro! Um choro de alma, talvez do coração! Mas o coração chora? Pensava Ele. Não entendia, mas sabia. A saudade era tanta que beirava ao insuportável. Aquela pessoa que a tão pouco tempo conhecia, já havia conquistado um espaço maior do que se podia dar! O coração que antes era de pedra, ainda assim continua. Mas é uma pedra que bate, que pulsa e como pulsa! As vezes até dispara. Não o peça para se explicar, Ele não vai conseguir! Explicações não podem traduzir algo que é novo, e é novo porque antes nunca fora sentido, não de forma tão intensa. É um terreno tão lindo que Ele se jogaria de ponta cabeça, mas o medo de quebrar o pescoço o impede, o paralisa. É um misto de sensações, talvez uma invenção delas! Mas era. Existia. E existia porque Ele sentia. Seria amor? Ele não sabia, e nem queria saber. Bastava só sentir! E estava sentindo. Tanto que era até perigoso. Mas o jeito de ser dele parece que atrapalhava, um braço era curto demais. Não se ajeitava! Ou pelo menos achava que não. Sua forma de ser era deveras única, como todos os corpos também o são. Era meigo, doce e sensível, mas ao mesmo tempo era tão rude e inacessível! Talvez estivesse se descobrindo. É deve ser isso, Ele estava se construíndo. Talvez fosse um rascunho, cuja arte final só estaria pronta no leito de morte. Daí não existiria mais, ou não? Talvez depois de pronto Ele fosse morar no céu, ao lado de Madre Teresa e São Francisco. Mas agora, enquanto rascunho, Ele só sabia que Ele sentia, e isso já estava de bom tamanho. De poucas palavras, Ele fere facilmente! Mas tem bom coração, isso tem. Parece que a capacidade de odiá-lo estava intrinsicamente ligada a habilidade de amá-lo. Ele sabia perdoar, sabia respeitar a vida de outros seres que como Ele, eram humanos. Mas era irritável também, sempre sentindo. Não parava de sentir! Até onde isso chegaria? O sentimento se tornava verbal, as palavras proferidas nem sempre eram aquelas que queriam ser ouvidas. Mas de uma coisa Ele não se arrependera, de ser sincero! Foi sentindo que Ele resolveu dizer: " Não consigo decifrá-lo, e isso me irrita. Prefiro me afastar de você".
Ele não sabia, talvez não quisesse, embora sabia que queria. Mas igualmente incerto,
que nem o dia de amanhã, Ele se encontrava.
Aquela angústia, maldita angústia que fincara no peito, queria sair. Se libertar em forma
de um choro, sem lágrimas, mas é um choro! Um choro de alma, talvez do coração! Mas o coração chora? Pensava Ele. Não entendia, mas sabia. A saudade era tanta que beirava ao insuportável. Aquela pessoa que a tão pouco tempo conhecia, já havia conquistado um espaço maior do que se podia dar! O coração que antes era de pedra, ainda assim continua. Mas é uma pedra que bate, que pulsa e como pulsa! As vezes até dispara. Não o peça para se explicar, Ele não vai conseguir! Explicações não podem traduzir algo que é novo, e é novo porque antes nunca fora sentido, não de forma tão intensa. É um terreno tão lindo que Ele se jogaria de ponta cabeça, mas o medo de quebrar o pescoço o impede, o paralisa. É um misto de sensações, talvez uma invenção delas! Mas era. Existia. E existia porque Ele sentia. Seria amor? Ele não sabia, e nem queria saber. Bastava só sentir! E estava sentindo. Tanto que era até perigoso. Mas o jeito de ser dele parece que atrapalhava, um braço era curto demais. Não se ajeitava! Ou pelo menos achava que não. Sua forma de ser era deveras única, como todos os corpos também o são. Era meigo, doce e sensível, mas ao mesmo tempo era tão rude e inacessível! Talvez estivesse se descobrindo. É deve ser isso, Ele estava se construíndo. Talvez fosse um rascunho, cuja arte final só estaria pronta no leito de morte. Daí não existiria mais, ou não? Talvez depois de pronto Ele fosse morar no céu, ao lado de Madre Teresa e São Francisco. Mas agora, enquanto rascunho, Ele só sabia que Ele sentia, e isso já estava de bom tamanho. De poucas palavras, Ele fere facilmente! Mas tem bom coração, isso tem. Parece que a capacidade de odiá-lo estava intrinsicamente ligada a habilidade de amá-lo. Ele sabia perdoar, sabia respeitar a vida de outros seres que como Ele, eram humanos. Mas era irritável também, sempre sentindo. Não parava de sentir! Até onde isso chegaria? O sentimento se tornava verbal, as palavras proferidas nem sempre eram aquelas que queriam ser ouvidas. Mas de uma coisa Ele não se arrependera, de ser sincero! Foi sentindo que Ele resolveu dizer: " Não consigo decifrá-lo, e isso me irrita. Prefiro me afastar de você".