Como todos os dias, bem sei que já foram tantos, vou me constituindo em minhas relações. Me refiro as relações sociais... quanto as relações comigo mesmo, tenho que aperfeiçoá-las. Chegar a me conhecer plenamente é relevante, mas não exatamente possível. O que fazer se eu mudo sem deixar de ser eu mesmo?
Vou mudando, e rapidamente! Mas ainda continuo gostando de bolo de chocolate e sorvete com bastante castanha de cajú. Lembro-me de já gostar aos 8 anos de idade. Então, vou me descobrindo afável, romântico, sonhador e idealizador. Só que não demonstro isso! Isso é meu, não quero que me roubem. Se me faz bem fugir dos holofotes eu já não sei. Eu nunca acreditei em signos nem em macumba. Mas a descrição do pisciano se aplica bem a mim. Vivo no mundo próprio, lá eu me refugio... mas não gosto de monotonia, então eu fujo constantemente do mundo idealizado em busca da realidade. Me descubro relapso e romântico, mas eu não quero ser romântico. Vai ver é por isso que sou, pois na vida são tantas as contradições e contrariedades!
Gostar de mim? Isso já é pessoal.
Mas não duvido em dizer: EU GOSTO DE MIM. Eu me abraço, me beijo, me toco...
Sinto que tenho muito a conhecer, pois estou sempre variável, em plena constituição.
Quando eu me conheço um pouco mais, é exatamente aí que eu me desconheço.